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Picos de desenvolvimento do bebê

O desenvolvimento do bebê vai acontecendo por etapas, que correspondem a períodos do crescimento e da vida, em geral. Cada uma dessas fases têm suas próprias características e ritmos. 

No período denominado de primeira infância (que vai do nascimento até os 2 anos de idade) ocorrem as maiores e mais rápidas modificações no desenvolvimento da criança. Ao nascer, o bebê está totalmente dependente, mas ao final de seu primeiro ano de vida já dá os primeiros passos e adquire mobilidade e habilidades de manipulação que lhe permitem explorar o meio ambiente. 

Gradativamente, os ritmos de sono, alimentação e excreção também vão se estabelecendo.  O mesmo acontece com a aquisição da linguagem, que se inicia pelas trocas sonoras e vai evoluindo até a criança poder falar.

Para os bebês, o primeiro ano de vida é um turbilhão de novas descobertas e, portanto, de amadurecimento neurológico. Nessa fase, presenciamos os chamados picos de desenvolvimento, que são fases da vida em que há uma aquisição mais intensa e acelerada de uma ou mais habilidades. Ele assimila uma situação e pode entrar em desequilíbrio, até que consiga se adaptar às novas mudanças. 

Em geral, esses momentos são acompanhados de alterações no sono, no apetite e no comportamento, como uma necessidade maior de colo e mamadas para que ele se sinta seguro. 

Esse período tem tempo incerto, podendo ser dias ou semanas. Porém, é importante ter em mente que ao final dele o bebê terá aprendido coisas novas, como sorrir, sentar ou engatinhar.

Junto a isso, o bebê também passa pelos chamados picos de crescimento, que se caracterizam por um crescimento físico mais acelerado em determinados períodos, como se fossem pequenos estirões de peso e estatura. Nessas fases, o bebê também pode apresentar alterações no sono e no apetite.

É importante o acompanhamento regular com um Pediatra nessas fases, para fazer uma avaliação da saúde do bebê e para ter certeza de que está tudo bem e que seu crescimento está adequado. 

No entanto, não há motivo para desespero, necessidade de medicamento ou fórmula para contornar a situação. As únicas recomendações envolvem afeto e compreensão dos pais. 

É necessário um ambiente saudável e acolhedor nesse momento. É importante ter tranquilidade e conhecimento de que o bebê está bem e que, ao final dessa crise, ele terá aprendido algo novo e muito importante para o seu desenvolvimento!

Até a próxima,

Dr.Marcos Guarino

Texto extraido do Blog Pediatra On Line



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