Um assunto que vem tirando o sono dos pais é a hepatite aguda infantil de origem desconhecida. Nas últimas semanas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta sobre os primeiros casos identificados no Reino Unido em crianças com menos de dez anos de idade, previamente saudáveis.
Até agora cerca de 250 casos já foram registrados no mundo, e no Brasil são pelo menos 16 casos suspeitos em investigação, sendo um deles o caso de um bebê de 8 meses que evoluiu para óbito.
Afinal de contas, o que é a HEPATITE MISTERIOSA QUE VEM ATACANDO CRIANÇAS? Qual a causa?
A hepatite aguda nada mais é do que uma inflamação do fígado de início rápido que pode ter diversas causas, sendo as hepatites virais A, B, C, D e E as causas mais comuns de hepatite em crianças. Há ainda as hepatites medicamentosas e as autoimunes, quando o próprio sistema imunológico ataca as células do fígado.
O que chama a nossa atenção, é que na maioria dos casos investigados foi identificada a presença do adenovírus, um vírus que a princípio está associado a quadros respiratórios e gastrointestinais leves, muito comum em crianças.
O que ainda não se sabe é se o adenovírus poderia ser o causador ou apenas um facilitador da hepatite aguda causada por um outro agente viral ou ambiental ainda não identificado.
A vacina do COVID está associada à HEPATITE MISTERIOSA?
Apesar de haver muitas dúvidas sobre o real causador dessa doença, está totalmente descartada a relação entre hepatite viral aguda com a vacina do COVID-19, já que a maioria das crianças acometidas não recebeu essa vacina.
Uma hipótese ainda em estudo é de que a pandemia e o isolamento social possam ter prejudicado o sistema imunológico de algumas crianças.
O que os pais devem fazer para proteger seus filhos?
Enquanto a causa exata dessa hepatite não é desvendada, fica o alerta aos pais de vigiar os possíveis sinais e sintomas para buscar uma avaliação médica.
Veja quais são os sinais e sintomas mais comuns da hepatite aguda:
dor abdominal
diarreia
vômito
perda do apetite
fraqueza
icterícia
urina escura
fezes esbranquiçadas
A icterícia ainda é o principal sinal de alerta e que deve chamar a atenção dos pais, mas na dúvida, se sua criança estiver com qualquer um dos sintomas acima, procure o seu médico pediatra de confiança para que ele possa tirar suas dúvidas e avaliar a necessidade de aprofundar a investigação.
Qual a gravidade da hepatite aguda?
Apesar do número de mortes por essa nova hepatite ser baixo, aproximadamente 5% a 10% dos casos descritos evoluíram para a hepatite fulminante, quando há necessidade de transplante hepático para sobrevivência.
Prevenção é o melhor remédio!
Para a maioria das doenças transmissíveis, os cuidados básicos de higiene são a principal estratégia de prevenção! Por isso, medidas simples como lavar as mãos com frequência e cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar podem ajudar a proteger o seu filho.
Pan American Health Organization / World Health Organization. Acute, severe hepatitis of unknown origin in children. 29 April 2022, Washington, D.C.: PAHO/WHO; 2022
CNN Brasil. Aumento de casos de hepatite infantil no mundo coloca pais em alerta; saiba o que fazer. 10 maio de 2022. Disponível em: <https://www.cnnbrasil.com.br/saude/secretarias-investigam-ao-menos-16-suspeitas-de-hepatite-aguda-grave-em-criancas/
HEPATITE MISTERIOSA “ATACA” CRIANÇAS
Um assunto que vem tirando o sono dos pais é a hepatite aguda infantil de origem desconhecida. Nas últimas semanas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta sobre os primeiros casos identificados no Reino Unido em crianças com menos de dez anos de idade, previamente saudáveis.
Até agora cerca de 250 casos já foram registrados no mundo, e no Brasil são pelo menos 16 casos suspeitos em investigação, sendo um deles o caso de um bebê de 8 meses que evoluiu para óbito.
Afinal de contas, o que é a HEPATITE MISTERIOSA QUE VEM ATACANDO CRIANÇAS? Qual a causa?
A hepatite aguda nada mais é do que uma inflamação do fígado de início rápido que pode ter diversas causas, sendo as hepatites virais A, B, C, D e E as causas mais comuns de hepatite em crianças. Há ainda as hepatites medicamentosas e as autoimunes, quando o próprio sistema imunológico ataca as células do fígado.
O que chama a nossa atenção, é que na maioria dos casos investigados foi identificada a presença do adenovírus, um vírus que a princípio está associado a quadros respiratórios e gastrointestinais leves, muito comum em crianças.
O que ainda não se sabe é se o adenovírus poderia ser o causador ou apenas um facilitador da hepatite aguda causada por um outro agente viral ou ambiental ainda não identificado.
A vacina do COVID está associada à HEPATITE MISTERIOSA?
Apesar de haver muitas dúvidas sobre o real causador dessa doença, está totalmente descartada a relação entre hepatite viral aguda com a vacina do COVID-19, já que a maioria das crianças acometidas não recebeu essa vacina.
Uma hipótese ainda em estudo é de que a pandemia e o isolamento social possam ter prejudicado o sistema imunológico de algumas crianças.
O que os pais devem fazer para proteger seus filhos?
Enquanto a causa exata dessa hepatite não é desvendada, fica o alerta aos pais de vigiar os possíveis sinais e sintomas para buscar uma avaliação médica.
Veja quais são os sinais e sintomas mais comuns da hepatite aguda:
A icterícia ainda é o principal sinal de alerta e que deve chamar a atenção dos pais, mas na dúvida, se sua criança estiver com qualquer um dos sintomas acima, procure o seu médico pediatra de confiança para que ele possa tirar suas dúvidas e avaliar a necessidade de aprofundar a investigação.
Qual a gravidade da hepatite aguda?
Apesar do número de mortes por essa nova hepatite ser baixo, aproximadamente 5% a 10% dos casos descritos evoluíram para a hepatite fulminante, quando há necessidade de transplante hepático para sobrevivência.
Prevenção é o melhor remédio!
Para a maioria das doenças transmissíveis, os cuidados básicos de higiene são a principal estratégia de prevenção! Por isso, medidas simples como lavar as mãos com frequência e cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar podem ajudar a proteger o seu filho.
BIBLIOGRAFIA:
Até a próxima, grande abraço.
Dr. Marcos Guarino
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