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Criança coçando a cabeça pode ser piolho

Os piolhos vivem entre nós há milhares de anos e ainda permanecem até os dias atuais, tendo nas crianças um alvo fácil pela facilidade do contágio que elas oferecem, especialmente em ambientes escolares e playgrounds onde elas interagem de forma muito próxima.

A pediculose, nome cientifico para a infestação por piolhos, é transmitida por meio do contato pelos cabelos, onde esses parasitas encontram “solo fértil” para sugar o sangue do couro cabeludo.

O principal sintoma para se suspeitar de que a criança possa estar com piolho é por meio da coceira, que a depender da intensidade, pode até causar pequenas feridas na cabeça, orelhas e nuca. Também podem ocorrer ínguas (processo inflamatório) próximas a esses locais.

Nestes casos, é importante verificar a presença das lêndeas, as ovas dos piolhos, pontinhos brancos que podem ser vistos no decorrer dos fios. Para tanto, lave o cabelo da criança, depois, com um pano nas costas da mesma, penteie o cabelo com pente fino e verifique se alguma lêndea ou mesmo piolho tenha caído durante a escovação.

A prevenção do contágio pelo piolho começa nos cuidados a partir do contato físico, o que não é fácil em se tratando de crianças. Mas, além disso, é importante manter a cabeça sempre limpa e não compartilhar pente e escova de cabelos. O mesmo vale para toalhas.

Se os pais atestarem a infecção por piolhos em seus filhos poderão consultar o pediatra para que o médico avalie e receite a medicação apropriada, geralmente um shampoo próprio para isso, que elimina os parasitas na primeira aplicação.

Em casos persistentes, pode-se indicar uma medicação oral. Não é recomendado usar soluções caseiras, sob o risco de provocar alergias e queimaduras no couro cabeludo da criança.

Até a próxima,

Dr.Marcos Guarino

Texto extraido do Blog Pediatra On Line




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