🍔 A obesidade infantil é uma condição séria que afeta crianças e adolescentes, caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal. Esta condição de saúde tem se tornado uma epidemia global, sendo influenciada por fatores genéticos, ambientais, comportamentais e socioeconômicos.

Vamos entender a definição, causas, riscos, doenças associadas e como prevenir a obesidade infantil.

📚 O que é obesidade infantil? Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a obesidade infantil é uma doença crônica decorrente do excesso de gordura no corpo da criança, considerada uma epidemia global. O diagnóstico é feito com base no índice de massa corpórea (IMC) relacionado à altura e à idade, seguindo parâmetros definidos pela OMS para classificar o estado nutricional infantil.

A obesidade infantil não pode ser analisada apenas pelo número na balança. É necessário considerar fatores como crescimento e desenvolvimento da criança, acesso a uma alimentação saudável e porcentagem de gordura corporal, entre outros aspectos .

🍔 Quais são as principais causas? A obesidade infantil é uma condição multifatorial, influenciada por vários fatores:

• Dieta inadequada: Consumo excessivo de alimentos altamente calóricos, ricos em gorduras saturadas, açúcares refinados e processados.
• Falta de atividade física: Aumento do tempo em atividades sedentárias, como assistir televisão, usar dispositivos eletrônicos e jogar videogames.
• Genética e predisposição hereditária: Crianças com pais obesos têm maior probabilidade de desenvolver obesidade devido a influências genéticas e ambientais.
• Ambiente familiar e socioeconômico: Hábitos alimentares pouco saudáveis, consumo frequente de fast food, falta de atividade física e acesso limitado a alimentos saudáveis.
• Fatores psicossociais: Estresse, ansiedade, depressão e problemas emocionais podem levar ao consumo excessivo de alimentos como forma de conforto .

🌍 Quais são os principais fatores que podem contribuir para a obesidade infantil? Além dos fatores genéticos, mudanças no estilo de vida, particularmente o aumento do consumo de alimentos de alta densidade energética e a diminuição da atividade física, têm impulsionado a crescente prevalência da obesidade. Influências ambientais e comportamentais, como a disponibilidade de alimentos saudáveis, o nível de atividade física e o tempo dedicado a atividades sedentárias, desempenham um papel crucial no desenvolvimento da obesidade .

⚠️ Quais são os riscos da obesidade infantil? A obesidade infantil apresenta diversos riscos para a saúde, incluindo problemas físicos como diabetes e doenças cardíacas, além de desafios emocionais como baixa autoestima e depressão. Crianças obesas têm maior probabilidade de permanecer obesas na vida adulta, resultando em complicações de saúde a longo prazo .

🩺 Quais são as doenças causadas pela obesidade infantil? A obesidade infantil pode contribuir para diversos problemas de saúde, incluindo:

• Diabetes tipo 2
• Doenças cardiovasculares (hipertensão, colesterol alto, problemas cardíacos)
• Síndrome metabólica
• Problemas respiratórios (asma, apneia do sono)
• Problemas nas articulações
• Esteatose hepática (acúmulo de gordura no fígado)
• Baixa autoestima, depressão e ansiedade
• Alguns tipos de câncer .

💡 Como prevenir? A prevenção da obesidade infantil envolve mudanças de hábitos no dia a dia. Algumas estratégias eficazes incluem:

• Promoção do aleitamento materno exclusivo: Até os 6 meses de vida, o leite materno oferece a nutrição ideal e protege contra diversas doenças.
• Alimentação saudável pós-aleitamento: Introdução de alimentos complementares saudáveis, priorizando alimentos in natura ou minimamente processados e evitando alimentos ultraprocessados.
• Promoção de atividades físicas: Estimular a prática regular de atividade física desde a infância, incluindo brincadeiras ao ar livre e limitação do tempo de tela.
• Educação nutricional: Informar pais e responsáveis sobre a importância de uma alimentação saudável e equilibrada, evitando insistir para que as crianças “limpem o prato” para preservar a capacidade de autorregulação da saciedade.
• Limitar o consumo de alimentos ultraprocessados: Reconhecer que a introdução precoce e o consumo de alimentos ultraprocessados são fatores de risco para o ganho de peso excessivo.
• Conscientização sobre o comportamento sedentário: Reduzir comportamentos sedentários, promovendo o envolvimento em atividades físicas no lugar do uso excessivo de dispositivos eletrônicos .

É importante a colaboração entre famílias, profissionais de saúde e escolas para criar um ambiente que apoie o crescimento e desenvolvimento saudáveis das crianças.

Até a próxima,
Dr. Marcos Guarino 👨‍⚕️